Receita não petrolífera poderá equiparar-se à petrolífera no Orçamento Geral do Estado 2026

O Orçamento Geral do Estado (OGE) para 2026 indica uma viragem importante na estrutura de receitas do país. Segundo fontes ligadas ao Executivo, as receitas não petrolíferas estão projetadas para “praticamente ombrearem” com as petrolíferas, num padrão aproximado de 50%-50%.

EDACO
  • 07/11/2025
    Receita não petrolífera poderá equiparar-se à petrolífera no Orçamento Geral do Estado 2026

    Este cenário decorre de estimativas conservadoras para o setor petrolífero no próximo exercício, com um preço médio do barril fixado entre 55 e 65 USD e uma produção projetada abaixo dos 1,1 milhões de barris por dia.

    O aumento relativo das receitas não petrolíferas reflete o esforço do Governo em diversificar as fontes orçamentais, reduzindo a dependência histórica dos recursos do petróleo. O desafio, porém, reside na execução efetiva dessas receitas e na garantia de que a “igualdade” entre as duas categorias não seja apenas uma ilusão estatística.

    Especialistas apontam que o crescimento das receitas não petrolíferas deve vir acompanhado de políticas de fortalecimento institucional, ampliação da base tributária e melhoria da arrecadação para que se consolide.

    A realização prática desta projeção será fundamental para conferir maior estabilidade orçamental ao país, sobretudo num contexto de volatilidade das matérias-primas e incertezas externas.

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