Cabinda Prepara Infraestruturas para a Inauguração da Primeira Fase da Refinaria no Próximo Mês

Situação Atual das Obras

A empreitada está em fase de comissionamento das utilidades essenciais da refinaria, como os sistemas de combate a incêndios, ar comprimido, produção de nitrogênio e geração de energia — elementos fundamentais antes da entrada em operação completa.

O cronograma original previu o funcionamento desta primeira etapa ainda no primeiro semestre de 2025. No entanto, o Ministério realizou replaneamentos para garantir a entrega de qualidade dentro de um novo prazo ajustado.

O Que Está em Curso

Estão em execução obras de suporte interno e infraestrutura logística, os quais são essenciais para viabilizar as operações comerciais da refinaria. As atividades estão avançadas, com boa parte da mão-de-obra residente da província envolvida nas operações.

Capacidade e Importância da Primeira Fase

A refinaria terá uma capacidade inicial de processamento de 30 000 barris por dia, o que ampliará significativamente a autonomia energética da região e do país. Quando estiver em pleno funcionamento, será possível processar petróleo bruto em nafta, gasóleo, querosene (jet-1) e óleo combustível pesado.

O projeto será implementado por fases, com a fase 2 mirando duplicar essa capacidade e introduzir a produção de gasolina e gás butano. A terceira fase visa aperfeiçoar a qualidade dos produtos refinados e expandir a capacidade da refinaria.

Relevância para Cabinda e Angola

Trata-se de um projeto estrategicamente vital para reduzir a dependência das importações de combustíveis refinados, além de fomentar emprego local durante a construção e operação. Até 90 % dos trabalhadores envolvidos são angolanos, muitos vindos da própria província.

Após a inauguração, Cabinda passará a contar com uma fonte de abastecimento local de combustíveis essenciais, contribuindo para a estabilidade de preços e segurança energética no país.

A preparação da refinaria de Cabinda para a sua primeira fase evidencia o compromisso com o desenvolvimento econômico, operacionalidade local e soberania energética. A inauguração agora sinalizada para setembro marcará o início de uma nova era na industrialização de combustíveis em Angola, com benefícios claros para Cabinda e para o país como um todo.