Ministra da Educação Admite Haver Pouca Qualidade de Ensino em Angola
A ministra da Educação de Angola, Luísa Maria Grilo, reconheceu publicamente a insuficiência da qualidade do ensino no país, especialmente no nível primário. Durante a abertura do 3.º Conselho Consultivo do Ministério da Educação, realizado na cidade do Lubango, a governante destacou que muitas crianças enfrentam dificuldades em leitura, interpretação de textos e realização de cálculos matemáticos simples. Este reconhecimento sublinha a urgência de implementar medidas eficazes para melhorar o sistema educacional angolano.
Desafios no Ensino Primário
A ministra enfatizou que, apesar dos esforços do governo, a qualidade do ensino permanece aquém dos objetivos estabelecidos. Ela apontou que um número significativo de alunos conclui o ensino primário sem habilidades básicas de leitura e interpretação, o que compromete seu desempenho futuro e limita suas perspectivas em uma sociedade cada vez mais competitiva.
Iniciativas em Curso
Para enfrentar esses desafios, o Ministério da Educação está desenvolvendo diversas políticas e ações. Entre as iniciativas destacam-se programas de formação e capacitação de professores, revisão curricular e implementação de métodos pedagógicos mais eficazes. O objetivo é garantir que os alunos adquiram as competências necessárias desde as primeiras etapas da educação.
Compromisso com a Melhoria da Educação
O governo angolano reafirma seu compromisso em melhorar a qualidade do ensino até 2027. Projetos como o Empoderamento da Rapariga e Aprendizagem para Todos (PAT II) visam reabilitar e construir infraestruturas escolares adequadas, eliminando escolas precárias e improvisadas. Além disso, há um foco na formação contínua de professores e na implementação de mecanismos de avaliação da qualidade do ensino.
Perspectivas Futuras
A ministra Luísa Grilo destacou que a melhoria da qualidade do ensino é fundamental para o desenvolvimento do país. Ela enfatizou a necessidade de ações coordenadas entre o governo, instituições educacionais e a sociedade civil para alcançar resultados significativos. A expectativa é que, com investimentos adequados e políticas eficazes, Angola possa oferecer uma educação de qualidade para todos os seus cidadãos.